Hoje,
quando voltava do curso de inglês fui surpreendida pela CHUVA!
Pessoas
andavam apressadas nas ruas com medo dela... Pode?
Elas diziam: “Ah, que eu chegue em casa antes que essa chuva me pegue”. Ou coisas do tipo: “Pedi chuva, mas não uma tempestade”. E por aí vai... Não consigo entender o “bicho homem”. Complexos demais.
Elas diziam: “Ah, que eu chegue em casa antes que essa chuva me pegue”. Ou coisas do tipo: “Pedi chuva, mas não uma tempestade”. E por aí vai... Não consigo entender o “bicho homem”. Complexos demais.
Eu
fiz questão de caminhar em passos lentos, bem lentos... Sabe aquela vontade
doida de banho de chuva? E, hoje mais do que nunca meu corpo, minha alma pediam
gotinhas vindas do céu. E porque não atender pedidos da alma? Isso é coisa
séria...
Que banho
bom, meu Deus! Nem fiquei com medo dos relâmpagos e dos trovões, mas sempre
acreditei que os trovões é Deus chateado com a gente... Isso faz todo sentido.
Penso
que os trovões não eram pra mim, não que eu não tenha culpa no “cartório”, mas
senti Deus sorrindo pra mim.
A
chuva foi chegando de mansinho e a recebi de braços abertos, brinquei com as
poças de água, dancei e agradeci a Deus por não ter gente na rua. Sim, porque eles são
chatos, sabe? Eu me senti a vontade sem ninguém me olhando ou talvez tivesse
vai saber... Só sei que eu sorria, sorria. Tentava pegar com as mãos as gotículas
de água e achei tudo um máximo. Ria de mim mesma ria por me preocupar com
coisas tão bobas ao invés de me preocupar com o que é importante de verdade.
Naquele
momento vivi genuinamente meu eu infantil, a criança que há em mim foi um norte
para me mostrar àquilo que de fato sou.
Hoje
me senti como aquelas princesas de conto de fadas entende? Sim, porque os contos
de fadas nos remetem otimista coragem com relação à vida. E, essa força vem da essência
da criança que habita em nós.
Quando
coisas tão simples me surpreendem de forma tão delicada e ao mesmo tempo de
forma tão forte, percebo que há certa inocência em mim e que essa inocência ainda
não foi prejudicada pela minha idade adulta.
[Por, Rô]
Que coisa mais linda. Adorei tua postagem. Gosto, também, da chuva. Principalmente, Rô, do cheiro da terra molhada. Lembra-me por demais os romances do escritor paraibano, José Lins do Rego. E como já dizia Manoel Bandeira em sua poesia, "O bicho homem", é tétrico vê-lo nas condições mais degradantes. Gostei do conteúdo do seu blogger. Sou fã de tudo isso que está aqui: O Mágico de Oz, Pequeno Príncipe etc. Fiz uma resenha do Mágico de Oz no blogger. Aparece lá... Um abraço
ResponderExcluirQue delícia, Rozita! Eu vivi o banho de chuva! Ele é revitalizador, e tem tempos que não recarrego as energias com a chuva. Que bom que vc se permitiu, que aproveitou as dádivas de Deus, incluindo a de se sentir viva, adulta, criança, pessoa.
ResponderExcluirUma vez tomei um banho de chuva e quando cheguei em casa disse: "Ixi, mãe, me molhei toda" Ela ,mãe, disse: "Era bem isso que vc queria" Eu ri! haha. Era mesmo bem isso que eu queria.
Um beijo, minha querida!
Coragem, sempre!
Lindo, lindo!
Que texto lindo, amei!
ResponderExcluirEngraçado que quando li a parte em que falou que os trovões são Deus chateado com a gente, pensei logo: Trovão é o riso de Deus!
O que vc disse a seguir *-*
E é mesmo :)
^^
Amei, amei!
Beijos e que vc ainda tome muitos banhos de chuva em sua vida :D
Tbm quero um banho de chuva =/
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