quinta-feira, 30 de junho de 2011




Quando a saudade se torna grande demais, tenho a sensação que ele está no Japão e eu no Brasil. A saudade grita, me fazendo lembrar dos momentos bons que vivemos. Sinto meu coração se lamentar por tudo que se foi, que chegou ao fim...
Tento preencher os dias fazendo 1001 coisas, mas não funciona, porque tudo na minha vida tem um pedaço dele. Quando penso na possibilidade de não ouvir a voz dele, tocá-lo... “Prefiro ter sentido seu cabelo uma vez, prefiro ter tocado sua mão uma vez, prefiro ter lhe beijado uma vez, do que passar a eternidade sem isso.”  
Como esquecer?
Quando acordo, me deparo com a escultura do Dom Quixote, vejo e revejo os quadros do Van Gogh – O relógio do Pequeno Príncipe em cima do criado mudo me lembrando do tempo, esse tempo que castiga, tortura. A flor dançante sempre me trás sorriso... Os livros na estante, palavras cantadas; “Declaro ser o seu mais lindo amante! Com você eu quero me casar... Fazer da natureza nosso altar”.
Ah, queria tanto abraçá-lo... Abraçar, abraçar e infinitamente abraçar!

                                            Por, Rô.

sábado, 25 de junho de 2011

Ela não sabe como ele está, onde está, com quem está...
Ela não sabe se ele melhorou da renite, se ainda está com crise respiratória.
O que ele tem feito? Com quem tem saído?
Se ainda continua trabalhando mais do que deveria...
Será que ele pensa nela?
Com certeza ele escuta Chico, ler Vinicius e Quintana... Essas coisas não se perdem ainda mais se tratando dele.
Será que ele continua indo ao teatro?
Ah, tão belo é o sorriso dele.
Então, ela mentaliza seus sonhos... Enfeita, e os perfuma com flores do campo.
Ela guarda sonhos coloridos dentro de uma caixa e os cuida com zelo, como quem guarda um tesouro.
Sim, sonhos são preciosos.
A vida dela é feita de sonhos, apenas.
Ela sonha conhecer o mar, andar na praia de mãos dadas, ver juntos o pôr do Sol, conhecer cidades históricas, quem sabe a Grécia?
Quem consegue se equilibrar por mais tempo no paralelepípedo, comer pipoca na praça, se lambuzar com sorvete, ver as raras vezes que o arco ires da o ar da graça, sentir os pingos da chuva... Viver os momentos da forma mais doce que se pode ser...
Ela sonha, sonha, sonha...
O que se pode esperar dos sonhos?


Por, Rô.

quarta-feira, 8 de junho de 2011


De algum lugar, 08 de Junho de 2011.

Rô, cavaleiros que se aventuram em moinhos de vento não existem.
O meu eu interior ver que o amor não existe, não pra você.
Exagero? Não, não é exagero... Pode ser que um dia eu mude de ideia, mas nesse exato momento é isso que sinto... Sei que é difícil entender algumas coisas, ainda mais se tratando de amor...
Meu coração está machucado, senhorita Rô! E a culpa é SUA! 
Engole o choro! Nada de lágrimas por aqui!
Como disse Caio F Abreu :Sossega, sossega - o amor não é para o teu bico....”
Você é até bacaninha, mas isso não é o suficiente para se dar bem com o amor... Ele é exigente demais!
Fazer alguém feliz não deve ser considerado como um fardo...  Fazer alguém feliz é questão de entrega... Uma entrega espontânea, leve, suave sem precisar ficar lembrando que você existe...
Será que é possível dormir e acordar daqui alguns meses? Acredito, aliviará as dores emocionais...
Alguma coisa ficou, mas não sei o nome...
Comporte-se, Rô! Estarei dormindo profundamente nos últimos dias...  Um pouco de silêncio, por favor! 
De algum lugar onde tudo é colorido, é pra lá que meu sono vai me levar... 

                        
Um abraço.
  Meu eu interior.

Por, Rô

Ao som da música Melodia Sentimental. (Villa Lobos).