quarta-feira, 19 de maio de 2010



Fechar os olhos e acreditar que tudo é paz... Essa paz que se faz de dentro pra fora.
Acreditar que o mundo tem a sutileza das cores de conchinhas cor de anil. Que tem cheiro de uma cesta com flores do campo. Senti o vento fresco e brando no rosto e conseguir ver a própria alma... clara e luminosa.
Que as gotas de orvalho sejam como bálsamo de humildade nas pétalas de uma flor. 
Que ao soprar as pétalas, elas voem longe, longe onde eu também possa ir. Pétalas voando ao vento como no compasso de um balé. 
Que eu pinte estrelas de todas as cores.
À tarde assisti o espetáculo do Pôr do Sol deitada na magia inexplicável do arco ires.
Quero na maciez de uma nuvem ver as luzes coloridas e brilhantes do Aurora Boreal.
Ser pedrinha no fundo das águas de uma cachoeira.
Senti a essência verdadeira do amor na sua mais profunda pureza.
Muitas vezes eu nem sei quem eu sou, mas a visão dos meus sonhos me faz acreditar que eu posso ser e ir até onde eu quiser.
Ir e acreditar.
Senti a leveza do corpo no bailar do vento, no colorido e perfume das flores. 

(Por, Rô)

(Escritas ao som do Mantra Om Shanti)

Um comentário:

  1. 'Que eu pinte estrelas de todas as cores.'

    Eu pinto estrelas de todas as cores *-------*
    Lindo texto, Rô!
    Beijos =*

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