Quantas palavras “adocicadas” de ternura dedicaram um ao outro.
Ela reler as cartas e as beija suavemente.
Sente o sabor das lágrimas que teima em não deixá-las cair... Lentamente, correm pelo rosto gotinhas cristalinas... Uma, depois outra e mais outra.
Ela tem lágrimas sabor agridoce.
Quanta saudade... Uma inquietude que machuca.
Seu passado é tão doce deve ser por isso, que é tão difícil recusá-lo, mas é um passado... É como tentar segurar água com as mãos.
Ela viaja em pensamentos... conjecturando
sonhos.
sonhos.
A distância já não existe.
Eles vêm juntos, o Pôr do Sol... Ela faz tortinha de maça.
Eles vêm juntos, o Pôr do Sol... Ela faz tortinha de maça.
Sim, porque pra ela Pôr do Sol combina com torta de maça. Misturam-se os sabores.
Basta um toque delicado das mãos, então o infinito ira começar... Viajarão por um lugar qualquer por aí sem previsão de retorno. Passear sobre as estações. Pisar descalços sobre as folhas secas e ouvir aquele barulho gostoso: Croc, croc, croc.... Doçuras do Outono.
A Primavera nasce para padecer o inverno. Tão bela primavera. O Verão incendiando seus raios de Sol.
Sol, Girassóis.
E ela abre os olhos ainda com as cartas nas mãos, percebe a realidade a sua volta.
Apenas, conjecturando sonhos lembra?
-Sim, lembro.
Ela mentaliza para que seus pensamentos chegue até ele... E alguma coisa sussurra de dentro da alma do seu coração... E deixe aí guardado com você alguma pontinha de mim.
(Por, Rô)
PS: Parece que sempre escrevo as mesmas coisas.