Noite passada aconteceu: O ENCONTRO. Uma conversa séria comigo mesma. Procurei ir até o mais profundo intimo do meu ser. Quando me dei conta, percebi que minha cabeça conversava com meu coração... O coração na maior parte do tempo permaneceu calado, enquanto a cabeça falava todo o tempo exigia de mim explicações... Foi um encontro de mim mesma, com minha cabeça e meu coração. A cabeça parecia nos dá uma lição de moral... Sempre cheia da razão! Ela fazia perguntas difíceis de serem respondidas. Com um tom de voz alto, ela dizia que eu vivia de ilusões... Começou a mostrar a realidade das coisas, coisas que machucam, e pouco se preocupou com as lágrimas que rolavam no meu rosto e que sem querer atingiam o coração. E sempre perguntava: Eu tenho ou não tenho razão? O que eu podia dizer? O que? Ela sempre parece ser tão sensata. Por um bom tempo, permanecemos em silêncio... Quando o coração com uma voz bem baixinha disse: Posso pedir uma coisa para você? Apenas olhei para ele e fiz um gesto de afirmação... Ele disse: Não permita que eu sofra novamente, não permita que eu sinta dores. Não quero senti aquela dor que até respirar dói... Eu, em silêncio chorei por um bom tempo. Tive a sensação de está sozinha, em uma noite nublada, como um girassol com pétalas fechadinhas, mas um vento forte arrancou todas as pétalas e essas, foram levadas pelo vento... Não parecia tão firme no chão, o vento gelado batia com força sobre mim, senti a solidão como a única companheira naquela noite, embora minha razão e emoção estivessem ali comigo, me senti sozinha. Uma noite cinza e fria. Senti medo, perdida em meus próprios pensamentos, confusa comigo mesma... Tendo que dá explicações para minha razão e tentando não machucar a minha emoção. Eu, cabeça e coração... Um de frente para o outro. Os dois pareciam me pressionar principalmente minha razão. Quando me dei conta estava em um sono profundo e acordei com certo alivio, embora toda aquela confusão de pensamentos, todos os questionamentos se os meus sentimentos são certos ou errados, foi incrível o encontro que eu tive comigo, fazia algum tempo que esse encontro precisava acontecer. Apesar de tudo me fez tão bem... Não foi um encontro previsto. O meu EU chegou assim, sem avisar e mesmo com tantas lágrimas foi um encontro que purificou a minha alma. O meu EU veio para visitar-me... Para abri caminhos, para me dá carinho e só percebi isso, quando abri os olhos e senti conforto. A luz do Sol que batia na janela do meu quarto alertou que começava um novo dia. E que as pétalas levadas pelo vento estão a flutuar por algum lugar.
(Por, Rô)
(Por, Rô)