Quando a saudade se torna grande demais, tenho a sensação que ele está no Japão e eu no Brasil. A saudade grita, me fazendo lembrar dos momentos bons que vivemos. Sinto meu coração se lamentar por tudo que se foi, que chegou ao fim...
Tento preencher os dias fazendo 1001 coisas, mas não funciona, porque tudo na minha vida tem um pedaço dele. Quando penso na possibilidade de não ouvir a voz dele, tocá-lo... “Prefiro ter sentido seu cabelo uma vez, prefiro ter tocado sua mão uma vez, prefiro ter lhe beijado uma vez, do que passar a eternidade sem isso.”
Como esquecer?
Quando acordo, me deparo com a escultura do Dom Quixote, vejo e revejo os quadros do Van Gogh – O relógio do Pequeno Príncipe em cima do criado mudo me lembrando do tempo, esse tempo que castiga, tortura. A flor dançante sempre me trás sorriso... Os livros na estante, palavras cantadas; “Declaro ser o seu mais lindo amante! Com você eu quero me casar... Fazer da natureza nosso altar”.
Ah, queria tanto abraçá-lo... Abraçar, abraçar e infinitamente abraçar!
Por, Rô.