quarta-feira, 28 de abril de 2010

Juntinhos...


Ora paciente da devoção... Ora nem tão paciente.
Querendo está junto... Perto!
Uma saudade que vem mancinha e sopra o coração.
Um sorriso de covinhas... Uma voz envolvente... Poemas.
Tão terno... Tão doce...
E em um dia de verão ele veio me ver!
Borboletas gigantes fizeram uma festa no meu estômago.
Eu ali... Esperando por ele. Esperando o toque, o beijo, o abraço nunca sentidos.
Em um momento de distração eu ouvir aquela voz dizendo:  "Uau que Rô mais linda" e quando olhei para trás estava totalmente envolvida em seu abraço... No seu beijo. Um beijo doce... Um doce tão diferente de sabor de entrega.
E quando me dei conta não senti meus pés no chão... Em um compasso rápido ele me pegou no colo e rodopiou. O coração batia tão alegremente.
Parecia sonho... Mágico!
Como é bom está em baixo de uma árvore deitada em uma graminha verdinha com você do meu lado... Sentindo a brisa tocar o rosto... Sentido teu beijo doce... Seu abraço de proteção!
Como é lindo...Você é lindo quando está em uma livraria... Cheira os livros como se fosse flor.
Tão inteligente o amor meu... Meu amor.
Ficava a te observar... Todos os detalhes.
A cachoeira do Itiquira nunca esteve tão linda... O céu nunca esteve tão azul.
Quantas borboletas!!!
Foi tão especial... Tão inesquecível em mim.
Sentir a certeza palpável do seu corpo... Senti a respiração.
E quando voltamos da cachoeira você dormiu... Eu fiquei cuidando do seu sono. Pintando a sua imagem na minha mente... Analisando cada traço do teu rosto. E se fecho os olhos eu vejo você perfeitamente!
Você é como bálsamo... Você é meu descanso e por mim eu ficaria perto de ti toda vida... E todo encontro tem seu momento de partida... Você teve que ir... E como eu sinto falta dos dias que ficamos juntos... De andar de mãos dadas, do seu olhar tão expressivo e do seu beijo viciante. Sinto saudade até de quando você bagunçava meu cabelo na verdade, eu adoro quando você bagunça meu cabelo... Eu prendo meu cabelo e ganho beijinho na nuca.
Saudade da árvore... Senti sua falta quando, novamente passei por ali. Senti calor no rosto e um frio na barriga de saudade de você.

(Por, Rô)

(Escrito em 22 de Fevereiro de 2010)